15/04/2015
“Porque
o Diabo, vosso adversário anda em derredor,
buscando
a quem possa tragar.” (1 Pedro 5.8)
Já disseram que a maior façanha do Diabo foi fazer a humanidade
acreditar na sua não existência, e em tempos de tanta psiquê -
leia com moderação -, de fato parece que ele tem sido expulso de
nossa realidade.
Se a pessoa matou outra brutalmente e depois alega não se lembrar de
nada, foi-se o tempo em que podíamos cogitar uma possessão
demoníaca – possessão, bata na madeira três vezes, nem ouse
falar uma coisa dessas –, atualmente colocamos toda a culpa no
inconsciente recalcado pela sociedade em que crescemos.
Ou transformamos o Diabo em um astro de Hollywood. Com atividades
Paranormal, possessões e Poltergeist arrecadando milhões em
bilheteria ele é tão real quanto os Decepticons e o Curinga.
Deixamos de considerar totalmente a influência de maus espíritos no
nosso agitado cotidiano. Se um piloto tem tendências suicidas, o
tratamos exclusivamente com terapia, nunca consideramos a
possibilidade de um demônio a persegui-lo – não estou dizendo que
foi esse o caso, mas quem garante também que não?! - e assim
descartamos a ajuda espiritual que poderia ter surtido efeito a tempo
de salvar a vida de outras 150 pessoas.
Desacreditar do Diabo e seus assessores demônios, é igualmente
rejeitar a ideia de Deus e seus anjos, e por conclusão lógica do
Céu e do Inferno. O que fazer com textos como o de Efésios 6.12
“Porque a nossa luta não é contra a carne e o sangue mas contra
os principados e potestades, contra os príncipes das trevas deste
século, contra hostes espirituais da maldade nos lugares
celestiais”?
Não estou afirmando também que tudo de errado que acontece no mundo
é culpa do Lord das Trevas. Diversos eventos, a exemplo da acelerada
alteração climática, são produtos direto de ações humanas mal
calculadas. O que não podemos é retirar o mundo espiritual da
equação e tentar responder tudo com base em dados científicos,
como se o mundo físico fosse a nossa única realidade.
Transitamos, quer queiramos admitir, quer não, entre duas realidades
igualmente reais, igualmente importantes e interconectadas, e se por
um lado o desejo último do Diabo é “matar, roubar e destruir”
(João 10.10a), Jesus se manifesta para “desfazer as obras do
Diabo” (1 João 3.8). Por essa rezão não há o que temer, basta
se colocar do lado do mais forte. O problema é: Você sabe de qual
lado está?